sábado, 23 de janeiro de 2016

Terror na Casa 107


Um casal com três filhos tinham acabado de chegar de Pernambuco para São Paulo. Eles não tinham onde ficar e andaram o dia todo, ao anoitecer esse casal passou em frente a uma casa  velha e abandonada, o marido DIONÍSIO falou para mulher.__Vamos passar a noite aqui até o amanhecer?


A mulher aceita, pois as crianças estavam cansadas e precisam dormir. O casal entrou nessa casa, e se acomodaram em um dos cômodos, as crianças que como estavam muito cansadas não custaram a dormir e DIONÍSIO e sua mulher ficam conversando como iriam se arrumar em São Paulo, pois durante o dia iam ter que andar muito atrás de trabalho.


No momento que eles estavam conversando, eles escutaram uns passos pela casa e suspeitaram que tinha mais pessoas na casa e saíram a procurar quem estava andando pela casa.quando abriram a porta que dava pra cozinha eles viram uma mulher que estava de costas, de cabelos compridos preto e DIONÍSIO perguntou.


__ A senhora está precisando de alguma coisa?.Quando a mulher virou de frente, DIONÍSIO VIU A FACE DA MULHER DEFORMADA E COM DOIS BURACOS NO LUGAR DOS OLHOS. Esse casal correu para o cômodo onde estavam as crianças, trancam a porte e ficaram calados.


Depois disso, passaram a ouvir barulhos como se alguém estivesse arrastando móveis e batendo portas. As crianças acordaram no meio da noite chorando e diziam que estavam vendo uma mulher feia, Dionísio e sua esposa logo imaginaram que era a mesma que eles tinham visto na cozinha, mesmo com todo aquele tormento eles esperaram amanhecer o dia.


Na manhã seguinte eles arrumaram as coisas e saíram da casa. Só depois de alguns dias eles ficaram sabendo que naquela casa morava um casal e o marido assassinou a mulher e depois fugiu, a polícia encontrou o corpo da mulher caído na cozinha com varias facadas.


E aquela casa ficou fechada por muito tempo. DIONISIO e sua esposa ficaram num abrigo com os filhos até que encontraram um lugar pra morar.

Autor: Angie.


Os direitos sobre este conto pertencem ao autor e cópias somente podem ser feitas com sua autorização expressa. Publicações em sites, blogs e páginas do facebook sem autorização serão denunciadas e solicitadas a sua exclusão aos servidores e responsáveis.

A Menina do Metrô



Um dia, uma menina de 16 anos estava à meia – noite esperando o metrô, mas já não passava metrô à essa hora da noite. Então ela lembrou-se desse fato, e tentou ir embora pelos trilhos. Porém, a mesma não sabia que um último metrô atrasado estava vindo. Ele não conseguiu parar a tempo… ela não conseguiu correr. As rodas passaram em cima dela cortando a parte do quadril, separando as pernas do tronco. Mesmo agonizando, ela sobreviveu se arrastando até achar um buraco subterrâneo. Como não conseguiria mais andar, passou a se locomover com os cotovelos, morando assim nos túneis do metrô.
Diz a lenda que se alguém for a meia-noite no metrô, essa menina aparece “andando” com os cotovelos que fazem o seguinte barulho:  “tok tak, tok tek” e então…
Você MORRE!

By Angie.


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12 Áudios Realmente Assustadores



Preparados para ouvir sons arrepiantes?
Só clique em cada play se tiver certeza:

1. A primeira gravação da voz humana datada de 1860

 

 

A primeira gravação de voz humana, que é do ano de 1860 é definitivamente APAVORANTE!Não vou nem descrever muito, melhor vocês clicarem no play!

2. O exorcismo da jovem que inspirou “O Exorcismo de Emily Rose”

 

 

 

Anneliese Michel, a jovem católica que serviu de inspiração para a produção hollywoodianade 2005, teve suas tentativas de exorcismo armazenadas em áudio. Tem coragem de clicar o player aí?

3. “The Buzzer”

A estação de rádio russa The Buzzer, tinha uma série de especulações envolvendo suas transmissões, afinal seu ritmo de frequências só foi interrompido no ano de 1982, por esse sinal de alarme e por um tipo de voz em russo, que trouxe à tona uma série de teorias conspiratórias envolvendo assuntos que remetessem à Guerra Fria.


4. “The Bloop”

Intitulado “The Boop” esse registro auditivo, do ano de 1997, foi captado a cerca de 5 mil quilômetros abaixo da superfície terrestre. Até hoje há uma imensa especulação à respeito disso. Seria um monstro marinho? Placas Tectônicas? Gelo?

 

 

 

5. Fenômenos de Voz Eletrônica – NY

Esse é um fenômeno que consiste nas gravações de sons, ruídos ou vozes em fitas cassete e dispositivos de captação e reprodução de imagens e/ou vídeos.

Olhem só o que esses especialistas em assuntos relacionados à paranormalidade, descobriram ao investigar esse hotel em 2007? Um casal discutindo abruptamente e que simplesmente não estavam fisicamente no recinto com eles. Chocante!




6. O som emitido pelos planetas

 Por intermédio da radioastronomia, que consegue transformar as ondas eletromagnéticas emitidas pelos planetas em sonoridade. É possível captar o som reproduzido pela Terra, Jupiter, Saturno, entre outros. Confira aí!

 

 

7. A Ave Maria de Alessandro Moreschi

 O rapaz ai do vídeo, no ano de 1865 sofreu uma cirurgia de castração para curá-lo de sua hérnia, devido a precariedade da medicina na época, que recomendou a medida extrema. E ele foi um grande cantor da época, confira o resultado da versão de Ave Maria do rapaz, que teve seus tons vocais intactos da época pré-pubiana, já que sua castração precoce, afetou na produção de hormônios masculinos em sua faringe.

 

 

8. Julia

Esse é mais um desses ruídos que foram captados do fundo do mar. Eu hein?!

 

 

9. O recado eletrônico de um serial-killer para sua vítima

Esse assassino maluco em massa aí, assombrou a vida de várias pessoas no período que vai de 1979 a 1986 no estado norte-americano da Califórnia. E nessa mensagem deixada na secretária eletrônica de uma de suas vítimas ele pode dizer claramente a expressão: “Eu vou te matar!” Agoniante!

 

 

10. O registro de uma verdadeira deturpação auditiva alucinante

Esse registro aí é o de uma pessoa que, de fato, tem alucinações auditivas. Já tinha ouvido falar? Ouça aí você mesmo.

 

 

11. Esse pedido de ajuda após os atentados terroristas de 11 de setembro

Esse é o registro sonoro do executivo Kevin Cosgrove ao ligar para a polícia e pedir auxílio, 15 minutos após o primeiro avião se chocar com a primeira torre. O áudio é muito agoniante nos segundos finais, principalmente por Cosgrove relatar a primeira das torres se esfacelando no chão.

 

 

12. O tema de abertura de Bob Esponja em uma versão 800% mais lenta

Sem descrição prévia. Aperte o play e ouça você mesmo HAHAHA!

 

 

By Angie.

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O Mistério



Em 1980 um casal comprou uma boneca para a sua filha. Na verdade a menina era a caçula, pois ela tinha mais dois irmãos: Pedro e Paulo. A menina se chamava Patricia.
Assim que a Paty nasceu, os irmãos Pedro e Paulo ficaram com inveja dela,pois os pais deles nem ligavam pra eles, apenas para o bebê.
A mãe recebe uma ligação e atende o telefone. Era uma voz sombria dizendo- “eu quero seu bebê”. A mãe nervosa liga para a policia e diz- “alô polícia! Tem um doido querendo minha filha!.”
Talvez vocês estejam se perguntando: e a boneca? A boneca era uma estratégia para a misteriosa pessoa.
A mãe e o pai resolveram curtir o aniversário de 12 anos juntos, e deixou as crianças com a tia Nara(tia por parte de mãe).
Ocorria tudo bem. Até que a tia manda eles dormirem
Pedro (9) e Paulo(11) são mal- educados e não respeitaram a tia deles.
Depois que todos estão na cama, Nara abre a porta para seu amor, o Marcus. Os dois foram então namorar no sofá.
A boneca então surpreendentemente desce as escadas e enforca o Marcus. Nara sai correndo e cai da escada.Sua cabeça racha e chega a aparecer o cérebro.
Quando os pais chegam, encontram a Nara e o namorado dela mortos.
As crianças haviam desaparecidos.
Fim

By Angie.

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A Morte



Nem eu acredito direito.
Eu não vou escrever muito pois tenho 11 anos. E então, o que eu não acredito muito é que eu sou médium.
Já que estou com dúvidas vocês que podem me dar uma ajuda escrevendo um comentário no final da história.
Eu sou novo aqui no GALERIA DOS ASSOMBRADOS até porque eu sou muito medroso, mais estou vencendo meu medo.
Vamos à história,eu antigamente adorava dormir em rede,mas isso mudou depois que eu vi a morte. Foi assim: eu pedi para meu pai deixar eu dormir na rede mas ele não deixou, e é por isso dizem que as crianças devem obedecer os seus pais. Eu não obedeci e implorei até que ele deixou. Sou tão medroso que eu durmo no mesmo quarto que eles, mas não é isso que vem ao caso.
Dormi com uma sensação inexplicável. Acordei de madrugada e olhei para a porta. Na brecha tinha a morte toda encapuzada… eu virei o meu rosto pensando que ela ia sumir, mas ela veio com uma placa dizendo que não era mais para mim dormir naquela rede amaldiçoada.
Então é isso. 
Recebido por e-mail
Autor: Daniel.

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Te Observo!



Eu te sinto, você me sente, eu te vejo mas você não. Eu sei quem você é, mas você sabe quem sou eu? Eu te observo, e estou te observando agora, te aconselho a não olhar para trás e nem para os lados. Não pare de ler, é interessante ver você com arrepios… isso me dá forças para continuar. Concentre. Está uma noite linda, não está? Você não precisa ter medo, eu só vou te fazer alguma coisa. Se você me procurar, como agora… se você está lendo, quer dizer, que você acredita em mim, e que eu posso ficar com você… Eu… Estou com você onde você estiver, isso é como um contrato. Olha que século maravilhoso, não precisa mais fazer pacto para me chamar, só bastar ler e procurar mais sobre mim, quem sabe eu não te faço uma visitinha ainda hoje.
Tenha uma boa noite, e eu estarei aqui te observando
Ass. “?” 

By Angie.

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Luz Vermelha








Um dia eu tava dormindo no meu beliche e a tv ligou sozinha, porque geralmente ela fica com a luz vermelha desligada, mais meu avô tinha tirado da tomada. Fui ver e fiquei paralisada de medo, parecia que tinha uma barreira lá. Chamei meu avô, ele ligou a lanterna, porém a luz da TV estava desligada.
Nunca mais dormi no beliche.
Estou no blog da minha vó, tenho 10 anos.

Recebido por e-mail
Autor: MARINIS_RIBEIRO

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O Buquê do Cemitério








Esta lenda urbana , conta história de uma garota que estudava em uma escola próxima a um cemitério , que na ida e na volta havia de passar por dentro dele. Assim se foi por muitos anos , ia e voltava , tudo bem sem nenhum problema.
A garota loira , jovem aos seus 17 anos , se apaixonou por um rapaz da escola, e neste dia uma quinta feira final de tarde , tempo nublado , estava voltando , até que algo lhe chamou muito atenção em cima de um tumulo: um buquê de rosas brancas. Apaixonada pelas flores , a garota fica parada em frente ao tumulo , pensando nas flores e em o quanto eram lindas, sentada no tumulo olha pra ele e diz:
– Olá querida , vou levar seu buquê , eu poderei aproveita-lo já você não , esta mortinha da silva não precisa disto! – deu gargalhadas gostosas e partiu rumo a sua casa.
Chegando lá  a mãe da garota logo intriga:
– Menina o que é isso?
A garota assustada , gaguejando logo arruma uma desculpa :
– Mamãe isto ganhei do meu namorado da escola.
Assunto encerrado , o pai da garota chega do trabalho e logo pergunta sobre as flores. A mãe diz a mesma coisa que havia ouvido da garota. O pai extremamente nervoso sobe até o quarto da garota , e bota fogo nas flores em sua frente , nervoso diz:
– Não quero você com nenhum menino em escola , principalmente ganhando presentes, você está lá para estudar!!
A garota vai dormir chorando e triste, pois seu pai ameaçou tirá-la da escola , porém despreocupada pois sabia que as flores eram da morta.
00:00 em ponto , seu celular começa a tocar de forma desesperadora. A garota acorda assustada e atende o telefone , uma voz rouca , ofegante e nervosa indaga:
– ME DEVOLVA! ME DEVOLVA , DEVOLVAAAAAA!
A garota sai correndo em direção ao quarto dos pais , em questão de segundos todos os telefones da casa começam a tocar. Sem ela conseguir falar, os pais atenderam o telefone, e a voz continua a repetir : me devolva , me devolva!!
No outro dia apavorados com a situação, a garota esta tremendo de febre , com os olhos vermelhos , esbugalhados , e doente . Não foi a escola por uma semana , e todas as noites o mesmo processo do telefone.
Até que um dia o telefone não tocou. Todos já estavam cansados , doentes , e a garota decidiu contar-lhes sobre o buque que roubou da morta, apavorados esperam a próxima ligação.
– A ligação aconteceu, três dias depois as 03:00 da manhã, o pai diz:
– Não nos assombre mais. Eu compro outro buque para ti
Mas a voz diz:
– Não não nãao! Eu quero o meu buquê , que meu marido me deixou e quero agora
 Desesperados , pois não podiam devolver o buque já queimado pelo pai , a família decide se mudar da casa , pois a garota já não sobreviveria mais, se cortava com estiletes, vomitava sangue e não dormia. Porém antes de mudarem de cidade, os pais resolvem internar a garota em um hospital de loucos , onde a garota foi trancada em um quarto com uma cama , e apenas uma coisa a mais no quarto: UM TELEFONE ! O telefone tocou por mais 30 dias , sem parar todas as noites , no 29 dia , a voz disse :
– Me cansei! Você não irá me devolver, irei te matar!
No dia seguinte enfermeiros do hospital encontraram a garota morta, apenas um simbolo em seu peito: o simbolo das flores que roubou da morta!
By Angie.

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O Espírito do Acampamento

Olá sou Luisa e vou contar minha história.
No dia 09/11/11 nossa escola foi convidada para um acampamento chamado Auradon. Nossa diretora sorteou as salas e a ganhadora foi a minha série sexto-ano 2. Quando cheguei da escola fui perguntar para minha mãe se eu poderia ir no acampamento a resposta dela foi SIM. Fiquei tão animada! Mas no dia do acontecimento eu esqueci que era o aniversário da minha melhor amiga Emilly pois ela tinha morrido naquele mesmo acampamento.
  No dia seguinte…
Na hora de ir para o acampamento eu sabia que eu estava esquecendo de uma coisa mas não consegui lembrar e deixei para trás.
Chegando no acampamento passamos por uma floresta, onde tinha um túmulo escrito: Emilly. Eu lembrei da minha melhor amiga mas não sabia que era ela.
 Na hora de arrumar nossos cômodos avisaram:
 À NOITE NÓS IREMOS CONTAR HISTÓRIAS REAIS QUE ACONTECERAM AQUI NO ACAMPAMENTO AURADON.
 Fiquei tão ansiosa pra saber da Emilly .
 O Nicollas começou a contar a história de um menino de capa preta.A Beatriz contou sobre as setes torres negras e o guia contou sobre a Emilly:
– Hoje dia 10/11/11 vou contar a história de uma menina de 10 anos que morreu aqui nesse acampamento o nome dela era Emilly. Não sei se vocês perceberam mas tem um túmulo  na floresta da estrada , foi ali que ela ficava quando estava triste. Tudo começou quando uma alma enforcou ela na árvore mais alta da floresta , só fiquei sabendo disso , é tudo o que eu sei.
 Então na hora de dormir escutei uma voz rouca cantando bem baixo. Fui lá fora pra ver se alguém estava ali , mas ninguém estava. Foi aí que fiquei curiosa , fiquei assustada quando fui deitar e vi uma sombra de uma mulher de vestido rasgado fiquei muito, muito preocupada pq eu estava sozinha na barraca .
 No dia seguinte falei o acontecimento daí o guia falou que ele sempre escuta isso, e que não era nenhum sonho meu e nem imaginação minha. Ele disse que era o espírito do Acampamento Auradon. Então chegou a noite e não fui dormir na barraca e fiquei ali fora com minhas amigas até que a meia noite, chegou e o tal espírito apareceu na floresta perto da maior árvore da floresta. Fui lá ver e era incrivelmente a minha melhor amiga Emilly enforcada na maior árvore da floresta e o espírito ao lado dela. De repente num piscar de olhos a Emilly aparece do meu lado e fica me assustando porque eu não lembrei do aniversário dela.
Ela ficou tão triste que em todo o aniversário dela, prometeu aparecer para mim e me assustar.
Data do niver: 09/11
nome: Emilly.
Recebido por e-mail
Autor: Luisa.

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As Lambidas

Em um dia, uma garota teve que passar a noite sozinha em casa com seu cachorro. Ela estava dormindo quando a torneira do banheiro começou a pingar. Então ela colocou a mão debaixo da cama para o seu cachorro lamber e ele lambeu. Logo, ela se acalmou e os pingos pararam. Ela voltou a dormir, mas quando era umas 4:00 horas da manhã os pingos recomeçaram e ela acordou novamente e ficou com medo, mas colocou a mão debaixo da cama para o seu cão lamber novamente e se acalmou. No fim, decidiu ir ver o que estava acontecendo com a torneira. Levantou, chegando no banheiro ela viu seu cachorro pendurado pelo pescoço morto e na parede tinha uma mensagem escrita com o sangue do animal que dizia: “Humanos também sabem lamber”.

By Angie.

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O Manequim

Acho lindo como minha filha Karen tem uma imaginação vívida. Ela sempre me agradece por carregá-la para a cama depois que ela adormece no sofá. Mas eu nunca faço isso, eu descobri que ela acorda, muito sonolenta, e caminha para a cama sempre que isso acontece.
Uma noite, Karen e eu estavamos assistindo a um filme. Normalmente, eu não a deixo ficar até muito tarde, mas já que era verão, que mal podia fazer?
E eis, que nós duas caímos no sono, Karen no sofá, e eu na poltrona. Eu acordo e olho para o relógio, 02:47 da manhã. Eu peguei o controle remoto e desliguei a televisão.
“Karen, hora de dormir”, eu disse meio grogue. Nenhuma resposta. Eu inclino minha cabeça para ter uma visão melhor do sofá, e, para minha surpresa, Karen não estava ali. Eu fui para o andar de cima onde ficava seu quarto, só para ter certeza de que ela estava dormindo.
Eu empurrei a porta e liguei a luz. Karen virou-se, e olhou para mim, um pouco confusa.
“Você me acordou,” ela disse, “obrigado por ter me carregado mãe.”
“Eu não a carreguei filha. Você acordou se levantou e foi para o seu quarto, sua boba. ”
“Não, eu não … você me carregou. Eu acordei quando estávamos na escada, e vi seus braços por debaixo das minhas pernas. “Eu congelei. Eu sei que ela tem uma imaginação enorme, mas isso era muito estranho para mim. Eu tentei colocar alguma lógica na situação, rotulando um de nós, como sonâmbulos. Mas não consegui ver algum sentido no que Karen havia me dito, então me lembrei que poderia gravar minha filha, assim saberia o que estava acontecendo, resolvi que iria comprar uma câmera.
Fui na loja, e comprei uma câmera. Uma vez carregada, eu coloquei a câmera sobre uma mesa lateral, de modo que tinha uma visão bem ampla da sala de estar e da escada. Perfeito!
De noite, Karen foi para o sofá assistir seu desenho favorito, Bob Esponja.














“Divirta-se com a maratona do Bob Esponja filha. Eu vou para a cama. ” Eu falei.
“Ok, boa noite!”
Antes de ter ido para o meu quarto, liguei a câmera. A luz de gravação estava ligada, então fui para minha cama.
A luz da manhã veio e inundou meu quarto. Imediatamente me lembrei da gravação de ontem à noite, então saí correndo da cama, e fui direto para a câmera. Peguei a câmera e liguei em meu computador para ver o que havia acontecido na noite passada.
Tudo parecia normal nos primeiros episódios da maratona de Bob Esponja. Mas então chega o episódio em que um verme grande invade a Fenda do Biquini. Eu sempre ria daquele episódio quando o Patrick dizia “devemos ter cuidado para não nos afogarmos Bob Esponja!”(afinal, eles já estão dentro da água) Então, é claro, eu estava esperando essa frase. Eu estava pronta para rir quando notei que algo não estava certo com o episódio. Durante aquela cena em que todos os cidadãos da cidade estão debatendo o que fazer no Siri Cascudo, eu percebi que havia um manequim aleatório jogado no meio da multidão. Mas, em vez de ser um personagem desenhado como o resto dos peixes no desenho, o manequim era realista, err, mais ou menos. Ele não tinha olhos, ouvidos, ou nariz, mas a maioria dos manequins também não. No entanto, ele tinha uma pequena boca.
Eu sei que às vezes tem escondido no Bob Esponja algumas insinuações sexuais, mas um manequim aleatório no meio da multidão não parece ser “normal” no Bob Esponja. Por fim, o episódio tem a minha parte favorita! Mas o episódio ainda não estava certo. Patrick começou a dizer sua frase, mas a frase que ele disse foi perturbadora.
“Devemos afogar o manequim e mandá-lo para o mundo de Karen, Bob Esponja!”, ele disse, enquanto olhava diretamente para a tela.
Fiquei com medo. Será que ele realmente só quis dizer um nome aleatório, ou estava falando da minha filha?!
Como o episódio continuou, o peixe da Fenda do Biquini começa a empurrar o manequim para um pequeno lago e a visão muda para a frente da tela, o manequim parece estar afundando para fora da tela. Depois de uns minutos que o desenho fica sem som, o manequim começa a passar através da televisão! O manequim atravessa aos poucos, então cai e bate com força no chão, bem em frente a minha filha, aquilo realmente estava acontecendo, então o manequim se levanta.
Neste ponto, os meus olhos estavam arregalados de medo, mas eu simplesmente não conseguia parar de assistir.
O manequim continuava duro em pé por alguns minutos, e minha querida filhinha estava dormindo no sofá, sem imaginar o que estava acontecendo em frente a ela.
Finalmente, houve um movimento.O manequim sorriu e pegou Karen nos braços, e, sorrindo, levou minha filha até seu quarto..
Passaram-se alguns minutos, e o manequim fez o seu caminho de volta para baixo e para dentro da sala de estar. Pensei que o manequim voltaria para dentro da televisão ou algo assim, mas eu estava errada. Em vez disso, ele caminhou lentamente para a câmera.
Finalmente, a “cara” do manequim estava ocupando toda a tela no meu computador. Ele me dá o mesmo sorriso que deu é Karen, mas o sorriso muda rapidamente. O sorriso torna-se uma visão aterradora de várias fileiras de dentes afiados e amarelos, começa a aparecer o nariz e os olhos frios que o manequim não parecia ter. Oh meu deus! Ele está entrando através do meu compscrgheeuuiruhregvvoouurhirnijvtteekjdsoijgijppeeggaarrogohreh

By Angie.

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11B X 1371:O lado diferente da história

Olá eu sou Luisa prima de Thalita, e hoje vou contar nossa história.
Tudo começou quando um homem de preto com um capuz que cobria seu rosto apareceu em meu quarto.Um dia depois do acontecimento fui na casa dela, contei para ela o que havia acontecido,ela disse que havia acontecido o mesmo com ela.
    Fomos investigar e descobrimos várias histórias de pessoas que aconteceu a mesma coisa e que uma semana depois todas elas foram encontradas mortas dentro de seus quartos. Sabendo disso ficamos com muito medo,pois imagina: provavelmente aconteceria o mesmo com nós.
Uma semana depois quase preparadas para nossa morte recebemos um bilhete escrito:” Com vocês será diferente. Mostramos o bilhete para nossas mães,e elas disseram para não nos preocuparmos pois deveria ser uma brincadeira de mal gosto de pessoas idiotas.
      No dia seguinte…
     Recebemos a notícia que nosso tio havia morrido.Ficamos extremamente preocupadas com nossas vidas.
     Se passaram algumas semanas e mais e mais mortes haviam acontecido em nossa família menos com nós duas.Nossas mães achando que tudo era brincadeira,ficaram apavoradas com as mortes e perguntaram se nós sabíamos o que estava acontecendo,recontamos a história e elas acabaram acreditando.
       Com muito medo chamamos um padre para abençoar nossas casas.Mas não adiantou.
       Uns dias depois vimos um vídeo com o mesmo homem que havíamos visto em nossos quartos. O vídeo já havia mais de 3.000.000 de visualizações. Ficamos mais apavoradas ainda quando vimos o vídeo inteiro.
 No vídeo havia mensagens subliminares dizendo coisas horríveis, o nome dele era…11B X1371 01
Obs: O vídeo foi retirado do ar e até hoje não temos mais indícios dele.
By Angie.

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Noite de Lua Cheia - Parte 1 de 2



E ai gente já faz um tempo que não escrevo nada e espero que vocês gostem. Eu gostaria que vocês lessem com a luz apagada, com uma musica de terror e sozinhos para dar mais medo. Essa história aconteceu com o meu amigo.
Numa noite, era numa sexta feira de lua cheia, estava jogando quando olhei para a lua vi que ia chover.
Ouvi então um barulho no corredor. Senti um frio na
barriga. Olhei pro lado e vi uma sombra. Na hora que vi a sombra deu um relâmpago. Não podia gritar porque morava muito longe de outro local. A casa mais perto era a uns quinze km. Na hora já estava com muito medo. Corri para a cama e comecei a ouvir a porta abrindo devagar.Não cheguei a ver nada, porém virei novamente e vi uma sombra preta em cima da cama. Gritei tanto, só que ninguém ia me ouvir. Na hora que eu olhei pra sombra deu outro raio e a sombra sumiu. Começou a chover. Estava com tanto medo sozinho. Meus pais haviam saído. Só eu e aquela coisa na casa. Fui correndo para a cozinha pegar uma faca, quando sinto alguma coisa me puxando pro quarto dos fundos. No meio do caminho consegui me soltar. Comecei a ouvir risos por toda as partes. Olhava mas eu não via nada. Foi quando eu ia saindo da casa que olhei para fora eu vi um monstro de quase dois metros bem na frente da minha casa. Quando eu pisquei as luzes todas se apagaram e apareceram umas velas por toda a casa. Me senti tão assustado que me escondi no banheiro e quando os meus pais chegaram viram a casa toda cheias de símbolos satânicos.
Quando fui dormir, eu vi uma mulher. Gritei o mais alto possível, mas quanto mais gritava, a mulher mais se aproximava. Quando ia me esconder, sentia uma coisa atrás de mim. Ela me segurou, tentei escapar, porém ela era muito forte…
[Continua]

...

By Angie.

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Embaixo da Cama








Conta-se sobre uma mãe que vivia com seu filho. Todas as noites seu filho a pedia para checar embaixo da cama para ver se tinha alguém ou algo. Para acalmar o filho, ela se agachava e olhava embaixo da cama.
Certo dia, tia Carla (a irmã da mãe) veio nos visitar,estava com a cara triste pois seu filho havia falecido num acidente. O nome do menino era Gabriel.
Naquela noite, o menino perguntou:
–  Mãe, vê se tem alguém?
-Sim filho.
Quando ela foi ver, sentiu um tremor no peito. Enxergou o corpo de Gabriel e seu filho sussurrou em seu ouvido.

” Mãe, tem alguém embaixo da minha cama “…

By Angie.

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O Pesadelo








Pesadelos todos tem, porém eu tinha pesadelos muito frequentes. Ultimamente os sonhos estão normais.
Vou contar um dos pesadelos que minha amiga Nicolly tem muito pavor e tem medo de sonhar novamente.
Vejam o relato do pesadelo de Nicolly:
” Era horrível. Eu estava em um corredor escuro de um hospital. De repente chegava esqueletos que estavam com aquelas camas de hospital que tem rodas, e eles pegavam as pessoas e colocavam naquela cama e corriam com a cama nos corredores, depois paravam em uma sala ou quarto e comiam as pessoas”.
Eu tenho pavor de tê-lo novamente.

Todo mundo tem pesadelos.
Não fique com medo, apenas tenha fé.

By Angie.

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Filha do Mal - Assistir filme completo dublado

Renascida Do Inferno Dublado ( Completo )

Atividade Paranormal - Habbo Hotel

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dia dos mortos 2 filme completo e dublado

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THE HABBO DEAD - Episódio 5

THE HABBO DEAD - Episódio 4

THE HABBO DEAD - Episódio 3

THE HABBO DEAD - Episódio 2

THE HABBO DEAD - Episódio 1

O Porão








Anos atrás minha família decidiu passar as férias na serra gaúcha e para isto alugou uma pequena e antiga casa em Gramado para ficarmos durante duas semanas.

No andar térreo a casa possuía uma sala, banheiro e a cozinha. Os quartos eram no andar superior e havia ainda um porão que era usado apenas como depósito de coisas velhas contendo um sofá, armários e outras coisas sem muita importância.
O primeiro dia nesta casa transcorreu de forma tranquila: passeamos pela cidade, voltamos a tardezinha, fizemos um delicioso fondue, brincamos e dormimos todos esgotados pelas atividades do dia.
Na segunda noite algo aconteceu: fomos acordados no meio da noite por um grito terrível vindo do quarto de minha irmã. Quando meu pai chegou correndo até lá encontrou a garota sentada na cama gritando e chorando muito. Meu pai se sentou ao seu lado, a abraçou e perguntou o que havia ocorrido.
Ela contou que tinha acordado sentindo um cheiro horrível. Quando ela abriu os olhos disse ter visto o quarto inteiro encharcado de sangue, as paredes possuíam marcas de mãos e pés, o liquido vermelho escorria pelas paredes e havia respingos por todos os lados.
Todos pensaram que havia sido apenas um pesadelo, porém minha irmã se recusou a dormir novamente naquele cômodo e acabou se mudando para o de meus pais até o final das férias.
Em outro dia minha mãe estava fazendo o almoço, enquanto meu pai estava fora,  e nós explorávamos o porão, examinando cada coisa velha que achávamos por lá. Até que ouvimos um estalo e a luz apagou nos deixando na escuridão. Apesar de ser dia, o lugar ficava quase todo escuro iluminado apenas por uma claridade que vinha do andar superior, nos permitindo ver apenas as paredes de pedras antigas.
Eu comecei a ficar com medo, sem claridade aquele porão era assustador, nós estávamos paralisadas  sem saber direito o que fazer. De repente um mau cheiro começou a invadir nossos narizes, me fazendo sentir náuseas... Era cheiro de carne podre, como se houvesse algum animal morto por ali.
Um barulho veio de um canto escuro, parecia que algo se arrastava pelo chão. Eu e minha irmã gritamos e saímos correndo em direção da porta. Subimos a escada e lá embaixo podíamos ouvir algo como se tivesse arranhando o chão, o cheiro de podridão aumentava e a porta não queria abrir. Nós batíamos na porta e gritávamos sem parar, até que minha mãe a abriu com cara de assustada.
Contamos o que havia acontecido: a escuridão, sobre o cheiro de coisa podre e da coisa que se arrastava pelo chão. Ela prontamente disse que estávamos impressionadas pelo lugar antigo e que desceria até lá e substituiria a lâmpada, que provavelmente estaria queimada.
Apreensivas ficamos no topo da escada enquanto ela descia para o porão com uma lâmpada e uma lanterna nas mãos, o tempo que ela ficou lá embaixo pareceu uma eternidade. De repente ela surgiu da escuridão subindo os degraus correndo, fechou a porta do porão e sentou-se em uma cadeira. Seu rosto estava branco e seus olhos arregalados de medo.
- Eu não quero que vocês desçam até lá novamente. – disse ela em voz alta, quase gritando.
Em seguida pegou o telefone e foi para a sala onde ligou para a policia. Nós ouvimos ela falando que havia visto alguém no porão. Enquanto esperávamos a policia, ficamos todas juntas, olhando assustadas para a porta que ia para o andar inferior, receosas que a qualquer momento, alguma coisa saísse de lá. Nossa mãe recusou a dizer o que tinha visto lá embaixo.
Quando a policia chegou, nossa mãe os recebeu e os chamou para entrar na casa. Chegou até a porta do porão, a destrancou e eles desceram até a escuridão, empunhando lanternas e as armas em punho. Ficaram por um longo tempo procurando, mas não encontraram nada. O mais curioso é que não havia outra forma de sair lá debaixo, pois o porão não tinha outras portas ou janelas.
Assim que os policiais saíram, minha mãe contou o que havia visto lá no porão: ela estava rosqueando a lâmpada no bocal quando começou a sentir o cheiro horrível que havíamos descrito para ela, quase em seguida passou a ouvir um barulho estranho. Então ela apontou a lanterna por todos os cantos até que avistou algo entre um móvel antigo e a parede.
Era um homem agachado, suas roupas estavam rasgadas, seus cabelos eram compridos e desgrenhados, seu rosto estava todo distorcido, como se estive com uma expressão de ódio. Assim que a luz da lanterna apontou em seu rosto, minha mãe viu seus olhos vermelhos e então ele fez um movimento para o lado, desaparecendo por entre as coisas velhas que haviam por lá. Neste instante minha mãe deixou a lanterna cair de suas mãos e saiu correndo.
Depois disso, tivemos que ficar mais aquela noite na casa. Trancamos a porta do porão e colocamos algumas cadeiras na frente. Todos dormiram no quarto de meus pais com a porta bem trancada. Nossas férias acabaram mais cedo e no dia seguinte voltamos para casa...
Conto de Terror narrado por nossa moderadora.

O Homem com o numero da Besta



O relato que passo a narrar é verídico e passei a tomar conhecimento desta história em minhas férias no mês de janeiro. Talvez não seja propriamente uma história de terror, mas sim um relato sobrenatural...
No município de Navegantes, litoral de Santa Catarina, existe mais um destes homens que vivem com problemas por consumo exagerado de bebidas e até mesmo alguns tipos de drogas. Devido a isto ele anda sozinho até altas horas da noite e é conhecido por todos os bares da região, pois além de ser freqüentador assíduo costuma importunar os clientes e donos de bar para ganhar alguma bebida. Sempre mal trapilho, sujo e com odor ruim ele passa os dias bebendo nos bares e arruma uns trocados fazendo alguns bicos ou consegue dinheiro com a família muitas vezes pegando sem autorização. Certamente mais uma alma atormentada que sucumbiu aos problemas da vida.
Certa noite este homem, já bêbado e fora de si,  adentrou por um dos bares da região. O ambiente era degradante, com pouca iluminação e freqüentada por pessoas de caráter duvidoso que enchiam a cara bebendo em algumas das mesas ou no balcão do bar. Assim que chegou já começou a importunar o dono do estabelecimento pedindo que lhe fosse vendido uma dose de pinga fiado. Mesmo diante da negativa continuou insistindo até que um homem escutou a conversa e o chamou para a sua mesa que era compartilhada com outras pessoas.
Então disse que lhe pagaria uma garrafa de pinga se ele escrevesse na pele da sua testa o número 666. Apesar de bêbado o homem ficou pensativo e os outros homens da mesa começaram a provocá-lo dizendo que ele não teria coragem e não seria homem para isto. Alguns deles passavam copos de pinga na frente de seu rosto e o tomavam em um gole, brincando com o seu vício e instigando a sua vontade. Diante das provocações e da vontade imensa de beber aceitou a proposta e escreveu com um caco de vidro o número na sua testa.
A aposta foi paga com a garrafa de pinga e a cicatriz na sua testa está gravada para sempre. A sua fisionomia, mal vestido, sujo, barbudo e com o número da besta estampando na sua pele o torna muito temido na região . Alguns fazem o sinal da cruz quando o vêem passar e as crianças correm para se esconder em suas casas.
Nas conversas que circulam pelo local as pessoas questionam sobre quem teria feito uma proposta deste tipo para ele? Alguns dizem que o próprio demônio, disfarçado de freqüentador de bar, o ludibriou aproveitando-se de sua fraqueza para gravar o seu número na testa do homem para,quem sabe, marcar a propriedade de sua alma...
Os que presenciaram o fato dizem que o estranho homem que lhe fez a proprosta sumiu sem deixar vestígios e nunca mais apareceu no local. Outros citaram que o cheiro de enxofre "empesteou" o lugar que teve de ser limpo durante vários dias....
História verídica conhecida por veranistas e moradores da região.....

By Angie.

Os direitos sobre este conto pertencem ao autor e cópias somente podem ser feitas com sua autorização expressa. Publicações em sites, blogs e páginas do facebook sem autorização serão denunciadas e solicitadas a sua exclusão aos servidores e responsáveis.

O Velho Avarento



Vale tudo para se alcançar seus objetivos?
Cuidado com o que pedes...

O filme havia acabado e Dr. Paulo olhou para seu sobrinho que adormecia no sofá ao lado, sempre adorou aquele moleque, agora com dez anos o menino crescia forte e saudável. Sempre que possível vinha a casa de sua irmã e passava horas com a criança. As vezes viam filmes, conversavam e jogavam alguns jogos.

Dr. Paulo sempre fora uma pessoa ambiciosa e aumentara o patrimônio que seu pai lhe deixara com muito trabalho e não medindo esforços para faze-lo . Muitas vezes até usando de meios inescrupulosos , pois não conhecia o que era ética ou como se portava uma pessoa correta.

Agora , ainda mais unido com sua família na figura de seu sobrinho, passava momentos agradáveis pois havia sido diagnosticado com câncer no figado.

Diante da doença mortal procurou todos os especialistas que lhe foram indicados, consultou os melhores médicos nacionais e internacionais , porém não conseguia resposta diferente. Todos afirmavam que sua doença era terminal. Não existiria meio de prolongar sua vida. Indignado com seu fim iminente não conseguia se conformar. Como que diante de tanto dinheiro e poder conquistado ao longo de sua vida não conseguiria fazer nada ? Morreria como qualquer outro? Não poderia aceitar esta situação.

Já que não conseguia nada da forma natural procuraria outros meios de atingir seu objetivo: curar-se-ia da doença no figado. Usou toda a sua rede de relacionamentos em busca de respostas e ouviu falar de uma velha senhora que era praticante de magia negra. Se a atual medicina não poderia salva-lo talvez sua cura residisse em alguma coisa neste tipo. Junto com seu motorista encontrou o local onde a senhora residia.

Ficou sabendo através da velha, que era conhecida por seus feitiços, a que sua cura era possível através da magia porem , talvez o preço a ser cobrado fosse alto.

- Pode dizer qual é o preço , tenho dinheiro e não me importo em pagar o preço que for. - disse ele diante de tal afirmação.
- Não estou falando de dinheiro, apenas disse que o preço era alto...
- Não estou entendendo , como posso pagá-la?

O preço a que me referi diz respeito a forma de sua cura. Para faze-la você deve comer o figado de um jovem em um ritual de magia negra. Posso faze-lo mas o preço vai ser alto.
- Arrume o que for necessário e me diga quanto e quando sera a ocasião. - concluiu ele.

Depois de uma semana, já estava preocupado com sua cura, pois a doença avançara e sentia dores inenarráveis, a velha mandou-lhe comunicar que os preparativos para o ritual estava pronto. E que ele deveria comparecer a sua casa na próxima sexta-feira de lua cheia perto da meia noite para que fosse consumado. Atendendo a sua solicitação. Dr. Paulo compareceu ao ritual.

A velha entoava cânticos em uma língua que ele desconhecia, velas e ervas queimavam iluminando o local com o auxilio da lua cheia. Um bode foi sacrificado e uma taça de sangue lhe foi passado. Enojado mas ansioso por se livrar da dor , bebeu o que lhe foi ofertado. E então um homem vestindo uma capa negra lhe trouxe em uma vasilha. Ele o destapou e lhe ofereceu seu conteúdo. Perguntou o que era aquilo e foi lhe dito que era um figado humano que deveria ser devorado .

Sem hesitar pegou o orgão e o mordeu fazendo pingar o sangue que ainda restava nele, sua cor era escura, quase negra. Apesar do gosto estranho continuou comendo a carne que ainda estava fresca e soltava líquidos em sua boca. Mastigou até não restar mais nada. Suas mãos, boca e rosto ficaram todos manchados com aquele sangue negro.

A cerimônia foi logo encerrada e Dr. Paulo se dirigiu a sua casa. No dia seguinte se sentia melhor , não tinha mais dores, parecia que sua aparência estava melhor . Tinha certeza que estava curado.
Consultou médicos e especialistas e todos se surpreendiam com os resultados. O tumor havia desaparecido e sua doença estava curada. Alguns profissionais mais religiosos disseram se tratar de um milagre, pois nunca haviam visto algo assim. Apenas Dr Paulo sabia como o “milagre” havia sido operado.

Ainda não havia saído do consultório recebendo as boas notícias de seus exames quando sua irmã lhe ligou no celular. Atendeu e ouviu uma voz desesperada do outro lado da linha.

O que aconteceu? Você está passando mal? - Perguntou-lhe preocupado e receoso de ter havido algo com seu sobrinho. Infelizmente seu pesar se concretizou. Seu sobrinho... havia falecido.

Completamente fora de si, não acreditando que isto pudesse ter acontecido, correu para a casa de sua irma que chorava copiosamente. Ele tinha dinheiro, recursos , de que forma a coisa que ele mais amava no mundo havia sido perdida?

- Mas como? O que aconteceu com ele? Foi acidente? Eu mando matar o desgraçado. - disse quase insano pelo sofrimento que sentia, tentando encontrar explicação para trágica situação.
- Não... Ah Paulo... Foi de um jeito tão estúpido... os policiais disseram...
- Fala mulher, o que houve com meu sobrinho?
- Eles o mataram... mataram meu filho...em um ritual de magia negra... seu figado foi retirado do corpo...- disse a mãe desesperada.

Neste instante Dr. Paulo sentiu uma pontada no peito. Lembrou-se do gosto amargo do orgão que comera na noite anterior.. O pedaço de carne era tao pequeno... deveria mesmo ser de uma criança... 
Ele comera o figado do seu sobrinho. A vista começou a escurecer, as pernas fraquejaram. A dor aguda aumentou de forma insuportável e ele caiu no chão....

Em seus últimos suspiros de vida Dr Paulo não tirava a lembrança de estar na casa da bruxa, comendo o orgão e o gosto que ele exalava em sua boca, enquanto imaginava o corpo de seu sobrinho morto na sala ao lado...

By Angie.


Os direitos sobre este conto pertencem ao autor e cópias somente podem ser feitas com sua autorização expressa. Publicações em sites, blogs e páginas do facebook sem autorização serão denunciadas e solicitadas a sua exclusão aos servidores e responsáveis.

Relato Real - A Bruja








No México as histórias de bruxas são comuns e, principalmente as pessoas mais antigas, conhecem algum “causo” contendo estes seres apavorantes. Dizem que no inicio dos anos 60, em uma pequena cidade no México, vários bebês nasceram na mesma época.
Esta mesma cidade era assombrada por uma mulher asquerosa, que todos diziam ser uma bruxa e adoradora do mal. Ela costumava sair para os campos durante a noite, quando todos estavam dormindo para praticar suas bruxarias. Alguns agricultores alegaram que ela sempre era vista caminhando pelos campos, quando eles , alertados pelos barulhos dos animais , espiavam pelas frestas das janelas.
Porém , apesar da assustadora presença, os moradores não se preocupavam muito com ela, pois até aquele tempo ela não havia feito nenhum mal aos moradores da cidade, até que algo terrível aconteceu....
Uma noite um casal dormia com seu bebê entre eles. Eles eram tão pobres que não podiam pagar um colchão e usavam um tapete como sua cama. Os pais não dormiam muito perto de seu bebê, pois tinham medo que eles acidentalmente se mexessem e machucassem seu filho.
O bebê chorava e a mãe acordava e tentava colocá-lo de voltar a dormir. Sempre que ela ia dormir de novo ouvia o bebê chorar mais uma vez. Ela acordava e fazia o mesmo de antes. Isto ocorria por várias vezes e a mãe acabou ficando irritada, pois estava muito cansada naquela noite. O pai dormia e estranhamente, não acordava com o choro do beber. Sem paciência, quando na quinta vez que o bebê chorou a mãe decidiu ignora-lo pensando que logo ele dormiria.
O bebê chorou por mais alguns minutos e a mãe continuou a ignorar o seu bebê até que ela ouviu alguém andando na rua. Ela ouviu a porta ranger e abrir lentamente. Ficou uns instantes, pensando que o barulho na porta tinha sido apenas uma impressão quando percebeu que seu filho havia ficado quieto e ela pensou que finalmente ele estava dormindo.
Quando a mãe fez um carinho no filho , percebeu que ele estava muito gelado, então ela o pegou no colo e emitiu um grito de gelar o sangue, tão alto que foi o suficiente para acordar até os seus vizinhos que moravam em uma casa próxima. As pernas e braços estavam todos arranhados e o bêbe estava desfalecido.
Acordado com o grito da mulher o homem saiu correndo na rua gritando desesperadamente: "- A bruxa! A bruxa atacou meu filho, ela atacou meu filho!
A mãe orando e com a criança junto ao peito jurou que havia ouvido uma mulher rindo ao longe.... Felizmente a criança se recuperou, apesar de manter algumas cicatrizes.
Depois disso muitos pais levavam suas crianças para perto deles quando dormiam. Às vezes, as crianças choravam no meio da noite e as mães começavam a reza para espantar a bruxa.
Outros relatos de crianças atacadas foram ouvidos pela cidade e muitos deixaram o local se mudando para cidades mais afastadas. Ninguém teve coragem de ir atrás da bruxa e fazê-la responder pelos ataques....
Até hoje dizem que o local é assombrado pela mulher que, as vezes, é vista andando pelos campos durante a noite. E o maior temor dos pais é ouvir seus filhos chorando, todos correm até eles imaginando que a bruxa está atacando novamente....
Baseado em um relato mexicano real.
By Angie.
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O Penhasco dos Fantasmas Suicidas








Talvez este não seja um conto de terror amendrontador, porém é um relato sobrenatural que gostaria de contar....
Aquele lugar era conhecido pelas pessoas pelo grande número de pessoas que se suicidavam pulando da grande rocha até o mar revoltoso... Apesar disto era uma região litorânea muito bonita e visitada por turistas de todo o mundo.
Certo dia um grupo de amigos realizou uma viagem até o local, após passearem e explorarem o litoral chegaram até o famoso penhasco. A vista era linda e dava para ver grande parte da praia, uma garota começou a tirar várias fotos dos amigos inspirada pela bela paisagem ao fundo...
Logo, após umas bebidas, um dos amigos provocou o outro que era um exímio nadador questionando se ele teria coragem de mergulhar saltando do penhasco. Outro também iniciou uma brincadeira dizendo que ele não seria capaz de ter coragem para tanto.
Instigado pelas provocações e pela bebida que ingerira, ele se achou completamente apto a realizar o pulo. Calculou tudo olhando para as águas:: ele mergulharia em uma área do mar que era mais escura, portanto mais funda, e emergiria o mais longe das pedras possível. Depois disso nadaria tranquilamente até a praia...
Todos ficaram atentos para a realização daquela proeza. A menina com a maquina tirava várias fotos seguidas utilizando um potente zoom, tentando captar o melhor ângulo do mergulho que seria feito. Com um pulo o garoto, excelente nadador , desapareceu entre as aguas. Todos aplaudiram e comemoram, porém ele começou a demorar demais para aparecer novamente. A alegria inicial foi se transformando em pânico e assustados correram chamar uma equipe de socorristas...
Passado alguns dias o corpo foi localizado, o garoto havia morrido afogado.
O enterro foi triste e vários amigos compareceram, aqueles que estavam juntos se sentiram muito culpados por terem instigado o amigo a realizar o mergulho...
Após uns dias a garota que tirava fotos, acompanhada de seus amigos, decidiu baixar as imagens para o seu computador para fazer uma ultima homenagem ao amigo morto. Foi quando todos ficaram horrorizados ao dar um zoom em uma das imagens...
Inicialmente a foto mostrava apenas o mar, o lugar onde o garoto disse que emergiria, porém uma pequena mancha do mar lhes chamou a atenção. E ao dar um zoom, puderam ver algo que parecia seu amigo tentando sair da água enquanto inúmeras mãos brancas seguravam o garoto , como se o estivem o puxando para baixo e o impedindo de tomar fôlego.
Seria os espíritos dos suicidas que o puxaram para baixo das águas ?
By Angie.
Conto baseado em um vídeo que mostrava um fantasma suicida pulando de um penhasco e em uma lenda urbana....
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A Casa Mal Assombrada



Bom, depois de ler alguns contos tomei coragem para narrar uma pequena experiência sobrenatural que tive no início de minha adolescência. O fato que passo a narrar é inteiramente verídico, porém, a crença na sua verdade pode não ser aceita por todos.
Era inverno e a nossa excitação era intensa. Estávamos nos mudando para uma nova casa, em uma cidade diferente da que havíamos morado nos últimos anos. Eu estava com doze anos e via meus pais e irmãos encaixotar nossas coisas alegremente. Nossa nova residência era um casarão antigo muito maior que a casa em que morávamos. O terreno era enorme e possuía um bosque com árvores frutíferas, um velho paiol e até um pequeno olho de água.
Nossa família era grande e composta de nove pessoas. Meu pai, minha mãe e sete irmãos sendo duas mulheres e cinco homens. Chegamos à nova casa e nos acomodamos da melhor forma possível. Eu dividia o meu quarto com meu irmão mais novo e passávamos o dia brincado e explorando o local.
Tudo ia bem em nossa nova residência até o dia que começamos a escutar sons estranhos. De nosso quarto ouvi, no meio da noite, murmúrios. Algo como leves sussurros que lembravam a voz de crianças brincando. Acordei meu irmão para que ele ouvisse aquilo. Ele despertou e também escutava o som de crianças brincando na nossa sala e no grande corredor que ligava os quartos. Em nossa família não existiam mais crianças que pudessem estar ali. Apavorados nos abraçamos e ficamos ouvindo aqueles sussurros. A noite foi passando e aos poucos o som foi parando e , apesar do medo, adormecemos vencidos pelo sono.
No dia seguinte contamos a história para nossos pais e irmãos, porém todos disseram que havíamos sonhado e nada daquilo tinha sido real. Nas próximas noites continuamos a ouvir os barulhos. Com o passar dos dias os sons foram ficando mais altos, mais nítidos. Parecia que as crianças corriam pelo corredor, rindo e brincando. Às vezes algumas batiam com as mãos na porta de nosso quarto, fazendo eu e meu irmão darmos pulos de susto. A madeira antiga rangia com os passos acelerados no corredor. Eu, sendo mais velho tentava disfarçar o medo para não assustar o meu irmão que chorava sem parar.
No corredor, ouvia – se as crianças rindo, gritando, a madeira do piso estalava com os pequenos passos das crianças. Tomado por uma súbita coragem me dirige até a porta e coloquei a mão na fechadura com a intenção de abri-la, porém, tapas e socos na madeira da porta extinguiram a minha valentia. Decidi olhar pela fechadura e ver o que estava acontecendo em nosso corredor. Me abaixei , tirei a chave e coloquei o olho no buraco . Então, vi um vulto negro e um assopro atingiu o meu olho me trazendo arrepios na espinha. Tive calafrios. Nunca uma sensação havia dominado o meu corpo dessa forma. O terror era intenso. Corri para a cama e fiquei orando, pedindo que aquilo parasse. Os barulhos continuaram até o dia amanhecer, cessando com os primeiros raios de sol que iluminaram a casa.
Na manha seguinte, assim que ouvimos o som dos quartos se abrindo e a voz de meus pais , saímos do quarto e ,com a família reunida, contamos o que havíamos passado. Desta vez , para nossa surpresa ,outros de nossos irmãos disseram que também haviam ouvido o barulho. Meus pais se olharam de forma estranha. Apesar de no momento não admitirem eles também escutaram a algazarra noturna.
Neste mesmo dia meu pai foi investigar quem eram os proprietários anteriores do casarão e descobriu que antigamente a casa tinha sido habitada por uma família composta por um pai viúvo e quatro crianças. Este senhor, devido a um momento de loucura gerado pelas saudades de sua esposa e a falta de emprego havia assassinado todos os seus filhos. Ele fora preso e posteriormente morrera na prisão.
Os espíritos das crianças continuaram na casa, a assombrando e brincando todas as noites.
Logo nos mudamos e nunca mais ouvimos falar do velho casarão. Porém esta experiência marca a nossa a vida até hoje. As vezes o som da madeira rangendo me traz as lembranças do acontecido naquele inverno e um calafrio percorre a minha espinha.
Conto recebido por e-mail.
Autor: Silas Dias.

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Cuidado com os seus pensamentos na estrada



O que houve comigo?
Estou preso nessa maldita cama! – Por mais que ninguém me diga, sei que não voltarei mais andar. O maldito velho me contou. Os últimos três meses foram difíceis para mim, mas nem sempre foi assim.
Eu era vocalista de uma banda de Black Metal chamada Apolion. A maioria dos nossos shows era no estado do Rio de Janeiro, mas tocamos algumas vezes em alguns festivais em São Paulo.
Nos dias de semana trabalhava como entregador de pizza. Independente do calor sempre estava na minha moto usando blusas pretas, e o meu crucifixo invertido.
Não ganhava muito dinheiro, mas o suficiente para a minha cerveja e meu cigarro. Minha frase favorita era: É melhor reinar no inferno do que servir no céu. -Frase criada pelo meu escritor favorito John Milton.
Não que eu fosse um satanista, ou coisa parecida, queria apenas causar um certo impacto em meus familiares e algumas pessoas, que achavam que “cagavam mais cheiroso” que a maioria .Há uns três meses passei a observar que não importava onde eu estava, um senhor vestido com um terno marrom desbotado, sempre estava a espreita, me observando.
Passei a ter pesadelos com essa figura, acordava de madrugada apenas para cobrir os meus pés, alguma coisa me dizia que uma mão coberta por alguma substancia gelatinosa podia surgir de baixo da minha cama e agarrar meus calcanhares, e que a única salvação era mantê-los cobertos.
Há exatamente três meses atrás voltava para casa na minha moto depois de um dia exaustivo de trabalho. A estrada estava deserta, não cruzava com ninguém havia uns cinco minutos, só a luz da lua testemunharia o que estava prestes a acontecer.
Reparei de rabo de olho, alguém no acostamento montado em uma bicicleta azul, assim que passei por ele, percebi que vinha atrás de mim. Pelo espelho da minha moto eu sabia quem era: era o velho! As batidas do meu coração aceleraram, ele vinha rápido demais, não era humano.
Acelerei o máximo que minha velha moto permitia, mas ele parecia ser mais rápido; se aproximava em uma velocidade assustadora.
O velho pulou da bicicleta e passou a me seguir de cócoras, a pose dele me lembrava a de um Guerpado. O som que ele emitia era semelhante a o latido de um cachorro. O suor percorria todo o meu corpo. Minha cueca estava encharcada do que eu esperava ser apenas suor.
Desesperado e sem conseguir me controlar acabei caindo da moto. A dor era imensa. Toda a extensão do meu corpo doía. Sabia que ele estava próximo, podia vê-lo se aproximando pelo canto do olho, mas diabos, meu corpo não queria se mexer.
Ele se aproximou de mim. Não estava mais de cócoras. Agora ele estava girando o torço num movimento de trezentos e sessenta graus. E continuava fazendo aquele som que me lembrava latidos de cachorro.
-Olha quem está aqui. O garoto rebelde! Disse o velho mostrando uma fileira de dentes podres.
-Quem é você? Conseguir perguntar com uma imensa dificuldade.
O velho agachou ao meu lado deu um tapinha na minha testa e respondeu:
- Vim realizar o seu desejo. O de reinar no inferno.
-Você vai passar o resto da sua vida travado em uma cama, tendo tratamento de um rei, não precisando nem limpar a própria bunda, não vai ser o máximo. Perguntou o velho abafando um risinho com a palma de sua mão.
-Não, não pode ser. Balbuciei.
-Não se preocupe. Nada vai faltar a você, sua mãe vai ganhar um prêmio na loteria amanhã, e nada vai faltar ao filho acidentado dela.
-Eu apenas falava da boca para fora. Disse num misto de desespero e lágrimas.
-Eu sei disso. Você é do tipo que durante o dia brinca com o cão e quando a noite cai, faz as suas orações porque ouve sussurros durante a noite que quase o faz perder o controle dos intestinos. Pessoas como você existe aos montes.
-Eu sou um observador garoto. Estou ai por muito tempo, não pertenço nem ao céu nem ao inferno. Quer saber a verdade? Nunca vi nenhum maldito anjo e nenhum maldito demônio.
- E olha que sou mais velho do que aparento ser.
-Sua raça me enoja. Vocês têm consciência da fragilidade de vocês?
Uma pequena pancada na cabeça poderia por o fim a miserável vida de vocês.
Seu pai pode sair para trabalhar e não voltar nunca mais sabe por quê? – Porque tropeçou na porra do cadarço do sapato e bateu com a cabeça em algum lugar.
-Nunca te faltou nada, mas mesmo assim você sempre procurou passar a imagem de rebeldia, de ódio.
-Agora aceite o preço. Você é um rei.
-Da próxima vez, cuidado com os seus pensamentos na estrada.
Conto recebido por email
Autor: Fernando Barreto.


Os direitos sobre este conto pertencem ao autor e cópias somente podem ser feitas com sua autorização expressa

Foi ele!!



Eu estava em um momento de muito trabalho em minha vida, quase não tinha tempo para divertimentos ou relações afetivas quando conheci a Carla. Eu me apaixonei no momento em que a vi, ela era uma mulher linda e carinhosa. Sabia que ela seria a mulher perfeita para mim e que um dia casaríamos...
E assim ocorreu... O casamento foi perfeito! Tivemos uma lua de mel maravilhosa e quando voltamos compramos uma casa na região metropolitana para ter mais sossego e tranquilidade. A vida de casado estava indo muito bem. Nesta época Carla ficava em casa e eu voltava no finalzinho do dia encontrando um jantar caprichado e uma esposa apaixonada.
Porém tudo mudou em uma noite, assim que cheguei em casa percebi que a porta da frente de nossa casa estava escancarada... Um calafrio percorreu minha espinha pensando que algo pudera ter acontecido como minha esposa.
Corri para dentro com o coração aos pulos com uma chave de roda que estava no carro. 
- Carla onde você está? Amor?
Tive como resposta apenas um silencio infernal... A sala estava vazia, uma panela fervia algo queimado na cozinha... Havia pratos, e panelas quebrados pelo chão. Senti minhas pernas amolecerem ao pensar no que poderia ter acontecido com minha esposa.
Segurando cada vez mais forte na chave de roda que estava em minha mão, fui andando pela casa, procurando atentamente. Levei um susto terrível ao encontra-la caída no chão de nosso quarto, seu rosto estava todo machucado, suas roupas rasgadas indicando que havia ocorrido uma briga... Felizmente percebi que ela estava viva.
- Carla. – disse chorando. – O que aconteceu com você?
- Eu não sei – disse ela acordando... – Um homem entrou na casa e pediu dinheiro. Tentei fugir, mas não conseguiu, ai ele começou a me bater muito...
- Não se preocupe amor, agora tudo vai ficar bem – disse pegando minha esposa no colo e a levando para o carro. – vou leva-la para o hospital.
- Mas nós temos que ir até a policia. – disse ela
- Iremos depois. – sai acelerando o carro como um louco e me amaldiçoei por não estar em casa para protegê-la. Pelo retrovisor do carro podia ver como os ferimentos eram graves, seu rosto estava muito inchado. Ela gemia de dor...
Devido ao horário do rush acabamos ficando presos em um engarrafamento. Nervoso, comecei a buzinar sem parar na esperança que alguma alma caridosa me desse passagem. Quando de repente ouvi Carla gritar:
- É ele! Foi ele!
- Quem? Perguntei assustado.
O homem que me bateu! Foi ele! Foi ele!
No lado esquerdo da avenida havia um homem saindo de seu carro.
- Você tem certeza que foi ele? – perguntei
Ela estava completamente transtornada. O medo estava estampado em seus olhos e ela se encolhia chorando sem parar.
- Foi ele! Foi ele!
Eu parei meu carro, subindo um pouco na calcada. Minha cabeça estava quente, meu corpo tremia. Sai do carro segurando a chave de roda na mão. O homem caminhava tranquilamente pela rua. 
Comecei a segui-lo. Ele não estava mal vestido. Usava jeans e camisa, minha raiva aumentou ainda mais quando vi que ele tinha uma aliança na mão esquerda. O desgraçado era casado e resolveu espancar a minha mulher. Deveria ser algum louco ou drogado.
Então ele entrou em uma rua mais deserta, eu não sabia o que fazer. Queria agarrá-lo para entregar a policia. Eu tinha que fazer algo. Ele não poderia escapar. Minhas mãos tremiam sem parar e lembrei de como minha esposa estava machucada, que talvez pudesse ter morrido ou quem sabe se ficaria com alguma sequela. Sua cabeça estava tão machucada... Sem me conter fiz o que tinha que ser feito.
Quando voltei para o carro Carla estava mais calma, nos não dissemos uma palavra um para o outro e eu escondi a chave de fenda manchada de sangue sob o banco do carro.
Quando chegamos ao hospital peguei minha esposa no colo e a levei até a sala de emergência. Assim que ela foi posta em uma maca agarrou meu braço com força. Ela chorava e tremia muito apontando para um dos médicos.
- Foi ele! Foi Ele! – sussurrava assustada
Então ela apontou para uma das enfermeiras e começou a dizer sem parar:
- Foi ele! Foi ele!

(Baseada em um episódio de uma série televisiva do mestre do terror Alfred Hitchcock. Assisti há muito tempo e utilizei a ideia básica da trama...” FOI ELE”)

By Angie.

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